Historia e valor cultural das banderolas mexicanas.

Enquanto na chinesa usa-se sempre uma tesoura ou faca, na mexicana geralmente é feita uma “escavação”.

Já era conhecida na época do povo asteca, que usava casca de figueira para fazer um papel áspero chamado “amatl”, uma maneira de poder fazer tangível e representar o movimento do vento.

Tradicionalmente a arte do papel picado foi passando de geração em geração, até que por volta de 1930 o trabalho da cidade de San Salvador Huixcolotla teve seu apogeu espalhando-se por outras regiões do México e Estados Unidos.

Tradicionalmente a arte do papel picado é feita inteiramente à mão.

Quando o papel de seda colorido ficou disponível, os artesãos passaram a fazer camadas de 40 a 50 folhas, desenhá-los e fazer os sulcos com “fierritos”, espécies de cinzéis.

Com o passar do tempo as ferramentas tornaram-se cada vez mais precisas, permitindo fazer incríveis detalhes.

Hoje, para aumentar a produção, as pilhas passaram a ser de 50 a 100 folhas, grampeadas juntas, cobertas com plástico transparente para proteger o desenho original.

Depois os artesãos usam vários tipos de formões, de acordo com o desenho, para “escavar” o papel, fazendo muitas cópias idênticas, precisando do mesmo tempo.

São muito usados temas florais, pássaros e esqueletos, como também nomes, frases, símbolos e logomarcas.

São muito usadas em festas populares, religiosas e corporativas, em casamentos, batismos, quermesses, festas infantis e adultos.